Border Collie


Border Collie foto reprodução
Informações sobre a raça
Origem: Século XVIII País: Inglaterra
Altura: 46-54 cm Peso: 14-20 Kg
Grupo FCI*: 1 Grupo AKC*: 7
Cor: Preto
Vermelho
Marcas Tan e Branco
Tipo de pêlo: Médio e Reto
Grau de proteção: Grande Necessidade de Tosa: Alguma

* FCI: Fédération Cynologique Internationale; *AKC: American Kennel Club

Características

Uma das raças mais inteligentes e obedientes, o Border Collie ainda é pouco conhecido no Brasil. É uma verdadeira “pilha” de energia pronta para ser gasta a todo momento. Por isso mesmo, precisa receber estímulos e desafios diários de seu proprietário para ter todas as suas necessidades atendidas.

Sendo um cão de pastoreio, o Border Collie gosta de perseguir outros animais e adapta-se bem a climas frios. Para isso, conta com uma pelagem de comprimento médio, que requer escovação duas vezes por semana.

Com um porte médio e obediência e agilidade marcantes, o Border Collie é a raça campeã na preferência dos praticantes de agility.

Histórico

O Border Collie surgiu na Grã-Bretanha por volta do século XIX, sendo descendente dos cães de trabalho da região. Naquela época, os cães de pastoreio tinham tendência a cercar os animais rodando em círculos e intimidando-os com latidos até conduzi-los ao pastor. Até que surgiu um cão capaz de pastorear sem latir e apenas com o olhar conduzir o rebanho: Hemp, considerado o “pai” do Border Collie.

Em 1906, foi definido o primeiro padrão da raça, que ao contrário dos padrões da maioria das raças, trazia mais a descrição das habilidades para o trabalho do que a descrição física propriamente dita. Desde então, esta ênfase no perfil de trabalho vem modelando a raça. Até 1915, a raça era conhecida simplesmente como “sheepdog”, quando foi batizada de Border Collie.

Perfil Clínico

O Border Collie está predisposto às seguintes doenças:

Epilepsia Idiopática
Disfunção primária cerebral caracterizada por convulsões recorrentes sem haver lesão morfológica no cérebro. O cérebro encontra-se normal estruturalmente mas não funcionalmente.

Atrofia Progressiva da Retina
Caracterizada pela degeneração progressiva da retina, pode levar à cegueira.