Características
O Dálmata é um cão inteligente e muito brincalhão, sendo muito ativo. Ele possui uma energia que precisa ser gasta com longas caminhadas e brincadeiras a fim de que não se torne um cão destrutivo. É um cão dócil e leal, que tem seu dono como uma verdadeira luz.
Ao contrário do que muitas pessoas afirmam, o Dálmata não é um cão feroz. A agressividade não faz parte do seu temperamento. Apesar do porte médio, o Dálmata não é cão de guarda, apesar de possuir um extremo amor ao seu dono e de defendê-lo se achar necessário.
Os Dálmatas se tornaram mundialmente famosos por causa do longa-metragem “Os 101 Dálmatas”, de Walt Disney, que conta a aventura de um casal de Dálmatas para evitar que seus filhotes pintadinhos sejam utilizados para a confecção de um casaco de pele.
Histórico
A origem do Dálmata é obscura e hipotética. Os primeiros testemunhos da existência desta raça são as pinturas italianas do século XVI. Mas o Dálmata provavelmente já existe há alguns milênios. Acredita-se que a raça seja original da Dalmácia, na região mediterrânea.
Numa obra datada de 1792, encontra-se a descrição e o desenho de um Dálmata seguido à legenda “Dálmata ou Cão de Coche”. De fato, o Dálmata fazia o acompanhamento de carruagens dos nobres europeus. A aparência bela, o porte e a elegância natural, a grande resistência para longas caminhadas faziam dele o cão perfeito para essa função.
No fim do século XIX o padrão da raça foi definido e a partir de 1890 passou a ser aceito definitivamente.
Perfil Clínico
O Dálmata está predisposto às seguintes doenças:
Atopia
Predisposição em desenvolver hipersensibilidade cutânea a alérgenos presentes no ambiente.
Doença Laringeal
Alteração da estrutura e função normal da laringe. O Bouvier des Flandres está predisposto a uma paralisia de laringe hereditária.
Atrofia Progressiva da Retina
Caracterizada pela degeneração progressiva da retina, pode levar à cegueira.